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VIAGEM APOSTÓLICA DO SANTO PADRE A PARIS E LISIEUX
(30 DE MAIO - 2 DE JUNHO 1980)

DISCURSO DO PAPA JOÃO PAULO II
NA CERIMÓNIA DE DESPEDIDA
DA CIDADE DE PARIS

Segunda-feira, 2 de Junho de 1980

 

Senhor Ministro

A minha viagem chegou ao fim, pelo que diz respeito à capital. Sinto-me muito feliz por todos os contactos de que pude beneficiar; começo a acostumar-me a programas intensos, mas creia que, desta vez, não era possível fazer mais! Apreciei as ocasiões que me foram oferecidas para exprimir c que me ditam as minhas responsabilidades. Também "registei" muitos testemunhos; o que vi e ouvi será para mim matéria para outras reflexões e sobretudo objecto de oração. É uma rica experiência!

Aos jornalistas, a quem compete comentar os factos, descrever as coisas, pôr em relevo o essencial, dizemos que testemunhem o acontecimento com toda a verdade e façam experimentar o verdadeiro alcance do mesmo. Espero ter sido isto o que eles fizeram. É isto que faz honra à sua missão e aos seus vínculos, de que frequentemente tive ocasião de falar. Hoje, quereria agradecer-lhes e agradecer, juntamente com eles, a todos os agentes das comunicações sociais, da imprensa, da rádio e da televisão. Na França, a sua competência e a sua aparelhagem permitem-lhes realizações tecnicamente muito acuradas. Têm um público exigente! Apresento-lhes os melhores bons votos, com a minha viva gratidão.

Devo também dizer muito obrigado a todos os membros da polícia e da gendarmaria nacional, confiando a quem os representa aqui o encargo de o transmitirem aos seus colegas. Tínheis ao vosso cuidado a tarefa não só de velar por mim, mas também de assegurar a boa ordem das multidões inumeráveis, presentes em toda a parte, e estou bem consciente do acréscimo de trabalho que vos foi pedido nesta ocasião. Desculpo-me perante vós e as vossas famílias.

De facto, fiquei e fico cheio de admiração por tudo aquilo que contribuiu para o serviço de ordem, ao longo dos percursos e nos lugares de reunião, e isto apesar dos atrasos que o meu programa não raro sofreu, desde a primeira tarde! e que certamente vos complicaram a tarefa. Desempenhaste-la com notável competência e discrição, dignidade e grande dedicação. Verdadeiramente, um muito, muito obrigado! Foi honroso para vós assegurar a melhor hospitalidade ao Papa e servir ao mesmo tempo o povo francês no seu desejo de participar nestas reuniões, pois foi precisamente o Povo francês que espontaneamente as quis. Sem me alongar mais, queria que soubésseis que aprecio o vosso serviço público não raro demasiado pouco reconhecido. Há alguns meses, tive ocasião de o dizer em Roma a um grupo de policias franceses, peregrinos de "Polícia e humanismo". São estes os sentimentos que nutro sempre pelas vossas pessoas e pela vossa missão.

Mas muitas outras pessoas tiveram que trabalhar intensamente durante várias semanas para esta viagem, para prever cada particular com a precisão dos franceses. Além das da Nunciatura, às quais já agradeci, penso nas do Secretariado do episcopado e de todos os serviços que colaboraram com este Secretariado para coordenar o conjunto. Não quereria esquecer nenhum daqueles que se prodigalizaram com discrição, para além do trabalho ordinário, a fim de fazer face aa acontecimento. Peço ao Senhor vos recompense por tudo o que fizestes pelo seu Servo e pelos vossos irmãos, e de todo o coração abençoo as vossas famílias e todos aqueles que vos são queridos.

A Paris, mas ainda não à França, digo: "Até à vista"!

 



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