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 DAVID OKELO E JILDO IRWA
(1902 c.-1918; 1906 c.-1918)

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DAVID OKELO e JILDO IRWA eram dois catequistas convertidos ao cristianismo, baptizados no dia 6 de Junho de 1916 e crismados a 15 de Outubro desse mesmo ano.

Ligados por uma profunda amizade e pelo entusiasmo juvenil de uma missão conjunta, isto é, a de ensinar a religião cristã aos seus compatriotas ugandeses, partiram para a localidade de Paimol, no Norte do País que, nessa época, vivia momentos de tensão e desorgem. Procurando impor o seu protectorado, a Grã-Bretanha obrigava os habitantes da região ao trabalho forçado, provocando fortes reacções.

Os jovens catequistas neófitos morreram no fim de semana de 18 a 20 de Outubro de 1918, mártires da fé em Jesus Cristo, a quem serviram por um breve período da sua vida, mas com a mesma intensidade e exemplaridade dos grandes homens e mulheres que, ao longo dos séculos, enriqueceram a história hagiográfica da Igreja no mundo inteiro.

Totalmente consagrados ao cumprimento do seu dever, foram trespassados por uma lança, sem jamais negar a fé que havia pouco tempo tinham abraçado. Quando foram levados para fora da aldeia, onde seriam martirizados, David Okelo tinha 16-18 anos, e Jildo Irwa 12-14 anos de idade. Alguns missionários consideraram a sua morte não só como uma consequência do ódio xenófobo, mas sobretudo da rejeição da nova religião que se espalhava. Também a população de Paimol expressou esta mesma convicção, venerando com ardor os seus mártires.

Segundo as testemunhas católicas, protestantes e pagãs, de entre as quais um dos seus algozes, os dois jovens catequistas ofereceram-se espontaneamente para o serviço da evangelização e sacrificaram de modo voluntário a sua vida, sem negar a fé e sem fugir dos seus agressores, realçando de modo clarividente o seu martírio.

 

 

 

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