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Madre Maria Caridade Brader (1860-1943)

Fotografia

 


Nasceu em Kaltbrunn (Suíça), a 14 de Agosto de 1860 e foi baptizada com o nome de Maria Josefa Carolina.

Dotada de inteligência pouco comum e orientada pelas sendas do saber e da virtude, Maria modelou o coração segundo uma sólida formação cristã, um intenso amor a Jesus Cristo e uma terna devoção à Virgem Maria.

Quando o mundo se abria diante dela, atraindo-a com as suas seduções, a voz de Cristo ressoou no seu coração e levou-a a abraçar a vida consagrada franciscana, recebendo o nome de Maria Caridade do Amor do Espírito Santo. Emitiu os votos religiosos no dia 22 de Agosto de 1881 e foi destinada ao ensino no colégio anexo ao mosteiro de Altstätten.

Quando D. Pedro Schumacher, então Bispo de Porto Velho (Equador) escreveu às religiosas desse convento, pedindo voluntárias para o trabalho missionário na sua diocese, a Beata Maria Bernarda Bütler, Superiora, partiu acompanhada de cinco religiosas, entre as quais incluiu Maria Caridade, definindo-a com as seguintes palavras:  "Extremamente generosa, não recua diante de qualquer sacrifício... podendo prestar grandes serviços à missão".

Partiram para a localidade de Chone em 1888. Depois de um longo e duro trabalho de catequese às crianças, em 1893 a Madre Maria Caridade foi destinada a uma fundação em Túquerres (Colômbia), onde manifestou todo o seu ardor missionário, sem poupar qualquer esforço no serviço aos indígenas do lugar, preocupando-se sobretudo com os pobres e marginalizados que ainda não conheciam o Evangelho.

No ano seguinte, fundou a Congregação das Franciscanas de Maria Imaculada, cujos primeiros membros foram algumas jovens suíças que, atraídas pelo exemplo da Madre Caridade, abraçaram o difícil trabalho missionário nessa região. Depois, as fileiras da Ordem nascente aumentaram com as vocações autóctones.

Reconciliando egregiamente a contemplação com a acção, Madre Maria exortava as suas filhas espirituais a dedicar-se à preparação académica sem, contudo, "deixar esmorecer o espírito de oração e devoção. Alma eucarística por excelência, encontrava em Jesus sacramentado os valores espirituais que davam intensidade e sentido à sua vida. Levada por este amor, obteve o privilégio da Adoração eucarística perpétua, que deixou como a maior herança para a sua comunidade, juntamente com o amor e a veneração pelos sacerdotes, ministros de Deus.

Foi a guia espiritual da Congregação de 1893 a 1919 e de 1928 a 1940, recebendo a aprovação pontifícia da sua Ordem em 1933. Depois, pressentindo a sua morte, exortou ainda as suas filhas à caridade para com os pobres e à obediência aos Bispos e sacerdotes, vindo a falecer com 83 anos, em Pasto (Colômbia), no dia 27 de Fevereiro de 1943.

 

 

 

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