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MADRE MARIA DO MONTE CARMELO  (1834-1899)

 

Maria Carmela González Ramos García Prieto nasceu em Antequera, Málaga (Espanha), a 30 de Junho de 1834.

Desde menina foi apreciada pela sua bondade e simpatia, pelo seu coração generoso e atitude conciliadora, pela inteligência e vivacidade do seu carácter, e pela sua aptidão e habilidade para as actividades da casa. O ambiente familiar contribuiu para cultivar a sua sensibilidade espiritual, e sua intensa devoção manifestada no amor pela Santíssima Virgem e pela Eucaristia.

Aos 22 anos, certa de fazer a vontade de Deus, contraiu matrimónio com Joaquím Muñoz del Caño. Iniciou então uma fase longa e difícil na qual ela deu prova de magnanimidade e força, apoiada por uma fé intensa e por uma caridade heróica. A constante solicitude de esposa fiel e paciente, a oração e a penitência realizadas durante mais de vinte anos, foram recompensadas no final quando Joaquím lhe pediu perdão pela vida desregrada.

Ficou viúva, sem filhos, aos 47 anos. A grandeza do seu espírito, o amor pelos necessitados, o impulso apostólico da sua alma, levaram-na a buscar a vontade divina sobre a vida e o modo de "ensinar as almas a conhecer e amar a Deus".

Guiada pelo Pe. Bernabé de Astorga, capuchinho, abriu na própria casa uma pequena escola. Uniram-se a ela algumas jovens que partilhavam a sua inquietação, lançando deste modo a semente daquela que se teria tornado uma Congregação religiosa.

No dia 8 de Maio de 1884, ela e as suas primeiras companheiras chegaram ao Convento de Nossa Senhora da Vitória. Foi o passo inicial das Irmãs Terciárias Franciscanas dos Sagrados Corações de Jesus e Maria.

Madre Carmen assim era chamada por todos durante a condução da Congregação teve que enfrentar grandes provações e dificuldades, calúnias, oposições dentro e fora do Instituto. Também nestes momentos o amor, a humildade, a força, a caridade e o perdão caracterizaram os seus sentimentos e o seu agir. Os mistérios de Belém, o Calvário e a Eucaristia eram para ela a fonte viva da qual o seu espírito hauria encorajamento e iluminação.

Abriu 11 Casas, não só para o ensino mas também para a assistência aos doentes, asilos e uma escola nocturna para jovens operárias.

Aos 65 anos, no dia 9 de Novembro de 1899, Madre Carmen faleceu em Antequera, cidade que a viu nascer e a contemplou nos diversos momentos da sua vida, cidade que participou entusiasta, em festa e com fé, na solene cerimónia da sua Beatificação a 6 de Maio de 2007.

 

 

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