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DISCURSO DE D. FERNANDO FILONI,
SUBSTITUTO DA SECRETARIA DE ESTADO,
POR OCASIÃO DO INÍCIO DO ENCARGO
DO NOVO COMANDANTE DA GUARDA SUÍÇA PONTIFÍCIA

Domingo, 30 de Novembro de 2008

Senhor Comandante
Excelências Reverendíssimas
Senhores Embaixadores
Ilustres Autoridades civis e militares suíças
Caro Capelão e queridos amigos
da Guarda Suíça Pontifícia

Nesta manhã, durante a Celebração eucarística ao lado do lugar que recorda o heróico sacrifício dos primeiros guardas suíços pontifícios, abençoámos a nova Bandeira e rezámos pelo 34º Comandante da Guarda Suíça Pontifícia, o Senhor Coronel Daniel Rudolf Anrig. Agora encontramo-nos novamente juntos para o acto militar, solene e familiar, com o qual inicia o serviço do novo Comandante. É símbolo deste seu serviço, sobretudo, exactamente a nova Bandeira, na qual está representado o seu brasão.

Agradeço-lhe as cordiais palavras, Senhor Comandante, com as quais ilustrou o espírito com que empreende esta sua missão. Na verdade, para Vossa Excelência trata-se de um regresso, após ter servido com empenho e mérito o Corpo da Guarda Suíça de 1992 a 1994. Por conseguinte, creio que não lhe será difícil prosseguir tal missão, embora agora haja responsabilidades mais elevadas. Enquanto de coração lhe renovo a expressão do reconhecimento da Santa Sé por ter aceite com grande disponibilidade o encargo, garanto-lhe a estima de Sua Santidade, que o acompanha com afecto e paternalmente o abençoa, assim como os propósitos que neste momento o animam.

Também aproveito a ocasião para lhe apresentar a saudação e o encorajamento do Cardeal Secretário de Estado e dos demais colaboradores da Secretaria de Estado, sempre prontos a oferecer o próprio apoio e ajuda. A minha saudação estende-se, enfim, a todos os membros do prestigioso Corpo da Guarda Suíça que há cinco séculos serve o Sucessor de Pedro com fidelidade e dedicação.

Queridos amigos, a vossa fidelidade é representada pela Bandeira do vosso Corpo, que afectuosamente conservais. Ela é testemunha da vossa gloriosa tradição, que contou no curso dos séculos, como dizia no início, com gestos heróicos de guardas suíços pontifícios que, no momento do perigo, não hesitaram em dar a vida para garantir a segurança do Santo Padre e tutelar estes lugares onde vive e a partir dos quais guia o caminho da Igreja universal.

Com o passar do tempo o vosso serviço permaneceu sempre vigilante e generoso, e também se enriqueceu: aperfeiçoou-se graças ao auxílio de técnicas, meios e novas e modernas tecnologias. Contudo, permaneceram invariáveis o amor e a fidelidade, antes de tudo a Cristo e depois ao seu Vigário sobre a terra, o Papa, que vos empenhais a servir "fiel, leal e honradamente", como recita a fórmula do vosso juramento. Este é o testemunho cristão que vos é pedido; é este também o segredo da vossa missão, certamente difícil, mas importante e meritória.

Senhor Comandante, desejo-lhe que possa guiar com paterna sabedoria o Corpo dos guardas, que hoje oficialmente lhe foi confiado e, enquanto lhe agradeço a disponibilidade com que aceitou a delicada e empenhativa tarefa, invoco novamente a protecção divina sobre Vossa Excelência, sobre sua família e todos os membros do Corpo dos guardas suíços pontifícios. A todos e a cada um apraz-me renovar a especial bênção de Sua Santidade.

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