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FREI CRISPIM DE VITERBO (1668-1750) 
religioso, O.F.M. Cap.

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Frei Crispim, irmão leigo capuchinho, nasceu em Viterbo (Itália) a 13 de Novembro de 1668, filho de Ubaldo Fioretti e Márcia Antoni. Com a morte do pai, o pequeno Pietro, este era o seu nome de baptismo, e a piedosa mãe, viúva pela segunda vez, passam aos cuidados do tio materno Francisco. Pietro frequentou com proveito a escola primária junto dos Jesuítas e por estes foi admitido, depois, nas suas oficinas como sapateiro.

Mais tarde, o jovem Pietro, ao participar numa procissão realizada em Viterbo para implorar chuva em tempo de grave seca, impressiona-se com a piedade dos noviços capuchinhos e, tocado pela graça numa definitiva solução, a 22 de Julho de 1693 ingressou no convento de Palanzana para iniciar o noviciado na Ordem franciscana, tomando o nome de Crispim. A sua vida como religioso transcorrerá por 57 anos totalmente consagrados ao serviço de Deus e dos irmãos, principalmente dos mais necessitados. Não era sacerdote, mas irmão leigo ocupando-se de simples trabalhos na sua comunidade. Na cozinha, na enfermaria, no parlatório, no apostolado itinerante de catequese, no campo assistencial, o irmão Crispim, como autêntico filho de São Francisco, edifica todos com o exemplo e a dedicação, e a quantos o procuram, nobres e doutos, a começar do Papa Clemente XI, sabe dar a palavra e o conselho de quem vive a união com Deus, a verdadeira alegria cristã, a coragem evangélica, a pobreza e o solícito serviço do próximo. Gravemente enfermo durante o inverno de 1747-48, foi trazido a Roma para tratamento mais cuidadoso, e dois anos depois veio a falecer a 19 de Maio. Em 1806, Pio VII proclamou-o Beato.

Três circunstâncias tornam particularmente significativo o acontecimento da canonização do Beato Crispim neste ano: celebra-se o VIII centenário do nascimento de São Francisco; a realização, neste mês, de um dos mais importantes Capítulos da Ordem Franciscana dos Capuchinhos e a eleição do novo Ministro-Geral; é a primeira canonização decretada por João Paulo II em quatro anos de pontificado.

São Crispim, rogai por nós!

 

Homilia do Santo Padre

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