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Elias do Socorro Nieves
(1882-1928)

 

 

ELIAS DO SOCORRO NIEVES nasceu na Ilha de S. Pedro, Yuriria (México) a 23 de Setembro de 1882. Desde a mais tenra idade manifestou o desejo de ser sacerdote, mas circunstâncias particulares da sua vida impediram-no: a pobreza da família, a sua enfermidade e o assassínio do pai. Aos 21 anos abandonou a vida de camponês e entrou no Seminário agostiniano, tendo professado os primeiros votos em 1911, quando assumiu o nome de Elias do Socorro. Ordenado Sacerdote em 1916, exerceu o ministério em diversas localidades e, em 1921, foi nomeado vigário paroquial de La Cañada de Caracheo, localidade muito pobre, onde colaborou com grande dedicação na assistência espiritual e material dos seus fiéis. Manteve-se sempre à margem da recém-criada ideologia revolucionária.

Quando no final de 1926 se chegou à perseguição da Igreja, o Padre Elias não obedeceu à ordem governativa de abandonar o trabalho pastoral na zona rural; e assim, estabeleceu-se numa gruta perto de «La Gavia», assegurando aos seus fiéis a assistência religiosa, exercida normalmente durante a noite.

Esta clandestinidade terminou no dia em que um destacamento militar descobriu que, sob o vestido branco de camponês, ele trazia o hábito agostiniano; declarou a sua condição de sacerdote e foi preso, juntamente com dois camponeses. Na prisão, o Padre Elias teve ocasião de discutir temas religiosos com os soldados que o vigiavam.

Na manhã de 10 de Março de 1928 foi levado ao centro urbano de Cortazar e ali fuzilado, depois de ter assistido à morte dos seus dois companheiros. Antes de morrer recitou o Credo, deu a bênção a alguns soldados que se ajoelharam e gritou forte: «Viva Cristo Rei!».

 

Homilia do Santo Padre

 

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