EVANGELII GAUDIUM - page 13

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memória de Israel, poderíamos chamar «deute-
ronómica». Jesus deixa-nos a Eucaristia como
memória quotidiana da Igreja, que nos introduz
cada vez mais na Páscoa (cf.
Lc
22, 19). A ale-
gria evangelizadora refulge sempre sobre o ho-
rizonte da memória agradecida: é uma graça que
precisamos de pedir. Os Apóstolos nunca mais
esqueceram o momento em que Jesus lhes tocou
o coração: «Eram as quatro horas da tarde» (
Jo
1, 39). A memória faz-nos presente, juntamente
com Jesus, uma verdadeira «nuvem de testemu-
nhas» (
Heb
12, 1). De entre elas, distinguem-se
algumas pessoas que incidiram de maneira espe-
cial para fazer germinar a nossa alegria crente:
«Recordai-vos dos vossos guias, que vos prega-
ram a palavra de Deus» (
Heb
13, 7). Às vezes, tra-
ta-se de pessoas simples e próximas de nós, que
nos iniciaram na vida da fé: «Trago à memória a
tua fé sem fingimento, que se encontrava já na
tua avó Lóide e na tua mãe Eunice» (
2 Tm
1, 5).
O crente é, fundamentalmente, «uma pessoa que
faz memória».
III. A
nova
evangelização
para
a
transmissão
da
fé
14. À escuta do Espírito, que nos ajuda a re-
conhecer comunitariamente os sinais dos tem-
pos, celebrou-se de 7 a 28 de Outubro de 2012
a XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo
dos Bispos, sobre o tema
A nova evangelização para
a transmissão da fé cristã
. Lá foi recordado que a
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