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MARIA EUTÍMIA ÜFFING

 

Nasceu a 8 de Abril de 1914 em Halverde, Steinfurt (Alemanha) e foi baptizada nesse mesmo dia com o nome de Ema.

Cresceu no ambiente tranquilo de um pequeno povoado e a sua numerosa família era profundamente religiosa, mas uma forma de raquitismo limitou o seu desenvolvimento físico, deixando-lhe uma saúde frágil para o resto da sua vida. Quando tinha 14 anos, sentiu o forte desejo de se consagrar a Deus como religiosa.

Estudava economia doméstica num hospital perto da sua casa e ali conheceu as Religiosas da Misericórdia de Monastério. Depois de ter obtido a autotização da sua mãe, foi admitida nesse instituto em 1934, onde recebeu o nome de Maria Eutímia e, a 15 de Setembro de 1940, emitiu os votos religiosos perpétuos.

Destinada para trabalhar como enfermeira no hospital de São Vicente em Dinslaken, cuidava dos doentes com grande amor, especialmente durante o duro período da segunda guerra mundial, cujos prisioneiros eram por ela curados. Todos ficavam admirados pela caridade e a amabilidade com que tratava cada um dos enfermos. Ela sabia que os prisioneiros de guerra deviam suportar grandes sofrimentos físicos e morais, e por isso demonstrava-lhes simpatia e carinho, preocupando-se que recebessem os sacramentos.

Depois da guerra, foi-lhe confiada a lavandaria do hospital e, três anos mais tarde, da casa-mãe e da clínica de São Rafael em Monastério, cargo este que aceitou com humildade, embora preferisse continuar a desempenhar a sua actividade apostólica nos hospitais. O seu trabalho era intenso e muito duro, mas ela encontrava sempre tempo para passar diante do Tabernáculo, intercendo junto de Deus com as suas orações por todos os que lho pediam.

Uma grave forma de cancro causou-lhe rapidamente a morte, depois de várias semanas de sofrimentos atrozes. Maria Eutímia faleceu no dia 9 de Setembro de 1955 e depressa começou a ser venerada por muitas pessoas, e não só na Alemanha.

 

 

 

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