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CARLOS MANUEL CECÍLIO RODRÍGUEZ (1918-1963)

 

Leigo, nasceu em Caguas (Porto Rico), no dia 22 de Novembro de de 1918 e foi baptizado a 4 de Maio de 1919. Quando Carlos tinha seis anos de idade, um incêndio devastou a modesta habitação do seu pai, destruindo a propriedade da sua família, que assim foi obrigada a transferir-se para a casa dos avós maternos.

A sua mãe tinha a virtude da alegria serena, iluminada pela fé, fruto da sua familiaridade com o Senhor na Eucaristia quotidiana. Daqui Carlos recebeu as suas primeiras lições na fé católica e na sua vivência coerente no seio do núcleo familiar. Começou a sua vida escolar no colégio católico de Caguas, onde conheceu as religiosas de Nossa Senhora e cultivou uma especial amizade com elas durante toda a sua vida. Recebeu a primeira comunhão e fez-se menino de coro, sentindo a chamada inicial a uma vida de entrega total a Cristo, enquanto descobria as riquezas da fé através da sagrada liturgia da Igreja.

Terminou os estudos secundários e no segundo semestre do ensino superior começou a sentir os primeiros sintomas de uma enfermidade (colite ulcerosa) que lhe causaria muitos inconvenientes no resto da sua vida, agravando-se cada vez mais. Contudo, isto não o impediu de permanecer fiel a Cristo e, enfim, de concluir os estudos superiores.

Carlos interessava-se por tudo:  artes, filosofia, religião, música sacra e natureza. Enquanto trabalhava como empregado na estação experimental agrícola, dedicava quase todo o seu modesto salário para a promoção do conhecimento e do amor a Cristo, especialmente através da sagrada liturgia. Traduzia artigos, que depois publicava, dedicando incontáveis horas de trabalho a esta actividade de divulgação da palavra de Deus. Em seguida, organizou em Caguas um "Círculo de liturgia", fundou o coro paroquial "Te Deum laudamus", fundou e deu forma aos seus célebres "Dias de vida cristã", participando em várias assembleias sobre temas concernentes à vida litúrgica em geral, organizando diversos grupos de debate como membro da "Confraria da doutrina cristã", da "Sociedade do Santo Nome" e dos "Cavaleiros de Colombo", ensinando o catecismo aos alunos das escolas superiores, defendendo e promovendo com extraordinário fervor a renovação litúrgica da Igreja através da participação activa dos fiéis, o uso da língua vernácula e a observância da vigília pascal.

Quando a sua saúde o abandonou, tendo-lhe sido diagnosticado um cancro terminal, faleceu no dia 13 de Julho de 1963, com todo o fervor da fé, que tinha dado sentido à sua vida.

 



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