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PINA SURIANO (1915-1950)

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Nasceu em Partinico (Itália), numa família camponesa, a 18 de Fevereiro de 1915; foi baptizada no dia 6 de Março com o nome de Giuseppina, mas será sempre conhecida com o diminutivo de Pina. De índole dócil e submissa, interessava-se pelas coisas simples da vida, relacionadas com o sentido religioso que será, ao longo de toda a sua vida, o primeiro dos seus interesses. Pina recebe em família a primeira educação moral e religiosa, que depois foi aperfeiçoada a partir dos 4 anos de idade, quando entrou no asilo das Irmãs "Collegine de San Antonio".

Em 1922, à distância de poucos dias um do outro, recebeu os Sacramentos da Penitência, da Primeira Comunhão e da Confirmação. No mesmo ano, com apenas doze anos, entrou na Acção Católica. Começou a inserir-se, com profundo espírito eclesial, na vida paroquial e diocesana, participando activamente em todas as iniciativas da Acção Católica e nas que eram ditadas pela necessidade dos problemas locais. Fez da sua paróquia o centro de todas as suas acções, em colaboração com o pároco, que era o seu director espiritual e confessor. De 1939 a 1948 foi secretária da A.C. e, contemporaneamente, foi nomeada Presidente das jovens da A.C. Fundou a associação das Filhas de Maria, da qual foi Presidente até à morte. A sua total dedicação à Acção Católica explica como ela se tenha podido tornar uma perita da vida e da mensagem de Jesus, da missão da Igreja e da vocação dos homens para a santidade. Colocou como base do seu apostolado a oração, os sacrifícios, a Santa Missa, a comunhão e a meditação quotidiana; estudou a Palavra de Deus e seguiu o magistério da Igreja.

É digna de menção a relação de Pina com a sua família porque, apesar de se comportar como filha perfeita nos serviços que lhe eram impostos e de ser submissa aos pais, teve que enfrentar a oposição total de sua mãe, que não queria que ela passasse tanto tempo na igreja, pois fizera para ela projectos matrimoniais, aos quais Pina era indiferente.

No dia 29 de Abril de 1932 Pina professa o voto de castidade na igreja das Filhas da Misericórida e da Cruz, como demonstração de que o compromisso religioso brotava de uma clara e convicta opção de vida. Como prova da seriedade do voto emitido, Pina renovava-o todos os meses, com a autorização do seu director espiritual, recusando as várias propostas de matrimónio que lhe foram feitas por mais de um jovem. Era grande o seu desejo de se fazer religiosa, mas encontrou grandes dificuldades na oposição dos seus pais. Visto que para ela o caminho da vida religiosa não se abria, quis dar a Jesus a última prova do seu imenso amor e, a 30 de Março de 1948, juntamente com outras três companheiras, ofereceu-se como vítima pela santificação dos sacerdotes.

É extraordinária a coincidência da oferta como vítima, e o manifestar-se de uma forma de artrose reumática tão violenta que provocou a deficiência cardíaca. Continuou a dar sublimes exemplos de perfeição, feliz por que a oferenda de vítima para a santificação dos sacerdotes foi aceite. Faleceu imprevistamente devido a um ataque cardíaco no dia 19 de Maio de 1950.

 

Homilia do Santo Padre

 

 

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