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Narcisa de Jesus Martillo Morán (1832-1869)

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Músicos e cantores têm agora mais uma padroeira: é Narcisa de Jesus Martillo Morán, jovem equatoriana falecida aos 37 anos, a 8 de Dezembro de 1869. Sempre atenta às necessidades dos pobres e dos doentes, com o seu canto, expressão de uma fé vivida com alegria e esperança, queria alcançar com a oração "o coração de Quem o merecia", segundo as palavras da sua canção preferida que sabia interpretar inclusive acompanhando-se com o violão. Sexta de nove filhos, desde menina tinha-se revelado uma competente catequista na paróquia dominicana de Nobol, a cidade onde tinha nascido em 1832. A crisma, recebida aos 7 anos, foi para ela o momento da grande mudança espiritual: tinha como referência particular a figura de Santa Mariana de Jesus. O último ano da sua existência foi vivido, como leiga, no convento dominicano do Patrocínio em Lima no Peru. Uma escolha motivada pela busca da perfeição religiosa, aconselhada por um religioso franciscano.

Depois da sua morte soube-se que esta jovem, sob a guia dos seus directores espirituais, tinha feito voto particular de virgindade perpétua, pobreza, obediência, clausura, vida eremítica, jejum a pão e água, comunhão quotidiana, confissão, mortificação e oração. O último acto da sua existência foi a Eucaristia, no final da novena para a Imaculada.

Tinha transformado um dos ambientes da sua casa natal em capela e com frequência retirava-se em lugares solitários para meditar a Palavra de Deus, sobretudo na região de Guayabo, hoje cheia das suas recordações.

Não obstante este árduo itinerário espiritual e penitencial, Narcisa tinha um carácter alegre, divertido e amável com todos, nunca fazia ver os sinais das severas privações às quais se submetia livremente. Manteve-se trabalhando como costureira dando parte do que ganhava aos pobres e aos doentes. João Paulo II beatificou-a a 25 de Outubro de 1992.

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