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SYNODUS EPISCOPORUM
BOLETIM

II ASSEMBLEIA ESPECIAL PARA A ÁFRICA
DO SÍNODO DOS BISPOS
4-25 OUTUBRO 2009

A Igreja em África ao serviço da reconciliação, da justiça e da paz.
"Vós sois o sal da terra ... Vós sois a luz do mundo" (Mt 5, 13.14)


Este Boletim é somente um instrumento de trabalho para uso jornalístico.
A
s traduções não possuem caráter oficial.


Edição portuguesa

28 - 20.10.2009

SUMÁRIO

- DÉCIMA SÉTIMA CONGREGAÇÃO GERAL (TERÇA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2009 - MANHÃ)
- CARTA DE 20 DE OUTUBRO DE 2009
- KIT SANITÁRIO OFERECIDO AOS PADRES SINODAIS E A OUTROS PARTICIPANTES
- INTERVENÇÕES “IN SCRIPTIS” DOS PADRES SINODAIS (CONTINUAÇÃO)
- ERRATA CORRIGE (V)
- AVISOS

DÉCIMA SÉTIMA CONGREGAÇÃO GERAL (TERÇA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2009 - MANHÃ)

- APRESENTAÇÃO DA LISTA ÚNICA DAS PROPOSIÇÕES
- SUFFRAGATIO PRO CONSILIO (II)
- AUDITIO AUDITORUM (VII)

Às 09h de hoje terça-feira 20 de outubro de 2009, na presença do Santo Padre, com o canto da Hora Terceira , teve início a Décima Sétima Congregação Geral, para a apresentação do Elenchus Unicus Propositionum (Lista das Preposições).

Presidente Delegato de turno S.Em. Card. Francis ARINZE, Prefeito emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (CIDADE DO VATICANO).

Na abertura desta Congregação Geral o Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, Dom Nikola ETEROVIĆ, Arcebispo e titular de Sisak, leu uma Carta de 20 de outubro de 2009, assinada pelos Presidentes Delegados e por ele mesmo, endereçada aos Presidentes das Conferências Episcopais do Sudão, Uganda, Chade, República Democrática do Congo e República Centro-africana, que segue abaixo:

Antes do Intervalo, o Santo Padre abençoou os kit Sanitários de Pronto Socorro, que serão doados aos Padres sinodais e aos outros participantes.

Durante o intervalo, o Santo Padre recebeu em audiência os Membros dos Círculos Menores Anglicus E e Anglicus-Gallicus.

No encerramento da Décima Sétima Congregação Geral, o Secretário Geral convidou os Padres sinodais a se reunirem na VII Sessão dos Círculos Menores, esta tarde na VIII Sessão e amanhã de manhã na IX Sessão, para a preparação dos Modi coletivos das proposições.

A Décima Oitava Congregação Geral terá lugar na sexta-feira 23 de outubro para a apresentação e a votação da Mensagem e a Décima Nona Congregação Geral terá lugar à tarde para a apresentação do Elenchus Finalis Propositionum (Lista Final das Preposições).

A esta Congregação Geral, che se concluiu às 12.30 com a oração do Angelus Domini estavam presentes 217 Padres.

APRESENTAÇÃO DA LISTA DAS PROPOSIÇÕES

Nesta Décima Sétima Congregação Geral, o Relator Geral, S.Em. Card. Peter Kodwo Appiah TURKSON, Arcebispo de Cape Coast (GANA), e os Secretários Especiais S.E.R. Dom Damião António FRANKLIN, Arcebispo de Luanda (ANGOLA) e S.E.R. Dom Edmond DJITANGAR, Bispo de Sarh (CHADE) apresentaram em inglês, português e francês o Elenchus Unicus Propositionum, risultato da unificação em 54 das 282 Proposições preparadas pelos Círculos Menores, trabalho realizado sábado à tarde, domingo e segunda 17, 18 e 19 de outubro de 2009 pelo Relator Geral junto com os Secretários Especiais e aos Relatores dos Círculos Menores. A Lista Única das Proposições, obra de toda a assembléia, foi distribuída pelos Padres sinodais para o estudo privado e para a preparação dos Modi (Modificações) individuais, que cada Padre sinodal poderá apresentar em seu próprio Círculo Menor para a discussão e examinação comum.

SUFFRAGATIO PRO CONSILIO (II)

Não tendo obtido nenhum Padre sonodal a maioria absoluta pedida na primeira votação, se procedeu a uma segunda votação, de maneira eletrônica, na qual foram eleitos os 12 Padres sinodais que obtiveram o maior número de votos para a maioria relativa. A lista dos Membros eleitos, com o acréscimo dos Membros de nomeação pontifícia, será publicada nos próximos dias.

AUDITIO AUDITORUM (VII)

Successivamente, seguiu as intervenções dos seguintes Auditores e Auditoras:

- Rev.da Irmã. Bernadette MASEKAMELA, C.S., Superiora Geral das Irmãs do Calvário (BOTSUANA)
- Prof. Gustave LUNJIWIRE-NTAKO-NNANVUME, Secretario internacional do Movimiento de Ação Catolica Xavéri (MAC Xavéri), responsável encarregado pelo laicato na região de Kivu (REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO)
- Sr. Kpakile FÉLÉMOU, Diretor do Centro DREAM, Conakry (GUINEA)
- Sra. Rose BUSINGYE, Fundadora e Presidente do Ponto de Incontro Internacional, Kampala (UGANDA)
- Sra. Axelle FISCHER, Secretario Geral da Commissão Justiça e Paz, Bruxelas (BÉLGICA)
- Dr. Christophe HABIYAMBERE, Presidente de "Fidesco", Kigali (RUANDA)
- Rev.da Irmã. Mary Anne Felicitas KATITI, L.M.S.I., Superiora Provincial da Congregação das Pequenas Servas de Maria Imaculada (ZÂMBIA)
- Rev.da Irmã. Bédour Antoun (Irini) SHENOUDA, N.D.A., Siperiora Provincial das Irmãs de Nossa Senhora dos Apóstolos, Cairo (EGITO)

Os resumos das intervenções dos Auditores e Auditoras foram publicados (por erro) como “in scriptis” no Boletim N. 24 de quarta-feira, 14 de outubro de 2009.

CARTA DE 20 DE OUTUBRO DE 2009

Aos Presidentes das Conferências Episcopais
de Sudão, Uganda, Chade, República Democrática do Congo e da República Centro-africana

Nós Padres sinodais, reunidos na Segunda Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, acolhemos com profunda dor que nas Dioceses situadas na região dos Grandes Lagos perduram acções bélicas que produzem destruições, violência, morte entre a população inocente. Para salvar a própria vida, milhares de pessoas são obrigadas a abandonar suas casas e se refugiarem nos países limítrofes em condições de extrema precariedade. Não faltam preocupantes fenómenos de crianças soldados, de órfãos, de mutilados de guerra e de pessoas com graves problemas de saúde física e psíquica.
Diante de tal dramática situação, nós padres sinodais, reunidos sob a presidência do Santo Padre Bento XVI, expressamos a mais viva comunhão fraterna aos Bispos das Dioceses envolvidas em tais desumanos sofrimentos em relação à população inocente. Ao mesmo tempo dirigimos a todas as partes em causa implorando que o quanto antes a linguagem das armas seja substituída pelo diálogo e pelas negociações. Com o diálogo, no respeito recíproco e na paz, todos os problemas podem ser resolvidos. A guerra torna tudo mais difícil e em particular tenta transformar os irmãos em inimigos a serem abatidos.
Fortificados pelo Espírito Santo, Espirito do Senhor ressuscitado, nós Padres sinodais reiteramos o valor sagrado da vida humana. O mandamento Não matar (Ex 20, 13) não parte somente do Decálogo, revelação de Deus presente na Bíblia, mas da lei inscrita no coração de cada homem que vem a este mundo. Não é lícito matar inocentes por algum motivo social, político, étnico, racial ou religioso. O sangue dos inocentes grita vingança diante de Deus que antes ou depois deverá julgar também aqueles que mancharam suas mãos com o sangue dos pobres, que são os privilegiados de Deus.
Enquanto estamos refletindo sobre a reconciliação, a justiça e a paz, imploramos por intercessão de todos os santos nascidos na África, o dom da paz, para que se possa instaurar a justiça onde ela e gravemente violada e os corações estejam abertos à graça da reconciliação com Deus e com o próximo não somente na região dos Grandes Lagos, mas em toda a África.
Confiamos o nosso sofredor e premente apelo à intercessão da Bem Aventurada Virgem Maria, Nossa Senhora da África e Mãe de todos os sofredores.

Presidentes Delegados
Secretário-Geral

[00334-06.05] [RE000] [Texto original: italiano]

KIT SANITÁRIO OFERECIDO AOS PADRES SINODAIS E A OUTROS PARTICIPANTES

Durante a Décima Sétima Congregação Geral desta manhã S. E. R. Dom Zygmunt ZIMOWSKI, arcebispo emérito de Radom, Presidente do Pontifício Conselho para os Agentes de Saúde, apresentou ao Santo Padre alguns exemplares do Kit Sanitário, dom do Pontifício Conselho para os Agentes de Saúde, em colaboração com a Embaixada da República da China junto à Santa Sé, que serão oferecidos aos 275 Padres sinodais e outros participantes da II Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos. Trata-se e um Kit Sanitário de Pronto Socorro, que contém também instrumentação médica de primeira necessidade, que será de auxílio nas missões e será “Um pequeno sinal da solidariedade e da comunhão com as populações do Continente Africano, também nas áreas mais remotas”, explicou S. E. R. Dom Zygmunt Zimowski. “Peço à Sua Santidade - acrescentou - abençoar tais kits e todos os doentes e sofredores do Continente Africano”.

[00335-06.05] [RE000] [Texto original: italiano]

INTERVENÇOES “IN SCRIPTIS” DOS PADRES SINODAIS (CONTINUAÇÃO)

Os seguintes Padres sinodais entregaram somente por escrito uma intervenção:

- S. E. R. Dom Fortunato BALDELLI, Arcebispo titular de Bevagna, Penitenciário-Mor (CIDADE DO VATICANO)
- S. E. R. Dom Alfred Leonhard MALUMA, Bispo de Njombe (TANZÂNIA)

Publicamos a seguir o resumo das intervenções não proferidas na Sala, mas entregues por escrito pelos Padres sinodais:

- S. E. R. Dom Fortunato BALDELLI, Arcebispo titular de Bevagna, Penitenciário-Mor (CIDADE DO VATICANO)

Agradeço a Deus pela experiência de Igreja que estamos vivendo nestes dias no Sínodo providencialmente convocado pelo Santo Padre como resposta a um pedido do episcopado africano.
Na Assembleia sinodal são expressas as ânsias e as esperanças, os problemas e as expectativas dos povos da África e, de certo modo, os povos da Terra. É a primeira vez que tenho a honra de participar de um encontro eclesial de grande importância.
Mesmo na grande diversidade de situações e contextos sociais, políticos e económicos, a Igreja de Deus na África está se demonstrando sempre mais consciente de sua identidade peculiar e de sua vocação neste delicado momento histórico do Planeta. Como sugere o tema deste Sínodo, a Igreja africana, em suas várias articulações, esta tomando clara consciência de sua função insubstituível na promoção da reconciliação, da justiça e da paz. A difícil situação internacional, as dificuldades internas do Continente, os conflitos raciais, religiosos e políticos, as emergências sanitária e alimentar, em suas dramaticidades interpelam a Igreja em primeira pessoa e pedem aos Cristãos coragem e compromisso, testemunho e partilha.
O itinerário da reconciliação, da justiça e da paz é longo e delicado: requer paciência, sabedoria e sagacidade, mas sobretudo, requer fundamentar-se na rocha da fé, de pôr as asas da esperança e se deixar levar pela secreta energia da caridade. A paz será fruto da justiça e a justiça se realiza apoiando as razões dos últimos e dos pobres. Não existirá reconciliação verdadeira e duradoura se não forem curadas as raízes, às vezes seculares, dos conflitos e das injustiças, se não forem curadas as relações entre os grupos e entre as etnias, se não forem regenerados os corações das pessoas. A Igreja na África é chamada a manifestar a sua natureza de comunidade reconciliada e reconciliadora “a fim de aliviar as feridas das sociedades dilaceradas pelas experiências de violência, de conflitos e de guerras” (Instr. Lab. n 86).
No Instrumentum de trabalho se indicam, muito oportunamente, os meios sobrenaturais que o Senhor oferece aos seus filhos neste caminho fatigoso, mas enaltecedor: a presença vivificadora de Cristo, a Palavra de Deus e os sacramentos. Gostaria de ressaltar o que diz o número 86 sobre o sacramento da Reconciliação: “Fiel ao seu ministério de reconciliação do homem com Deus e dos homens entre si, a Igreja assegura aos seus filhos e filhas o serviço do sacramento da penitência, da reconciliação e do perdão. Pela prática habitual deste sacramento, os cristãos testemunham que aprendem a olhar em face suas vidas para confessar a experiência da misericórdia e da bondade de Deus diante da sua miséria, seu pecado, suas faltas de amor”.
É tarefa dos Pastores ajudar os fiéis a penetrar e viver a realidade profunda do sacramento da Reconciliação como momento significativo de seu caminho de conversão e como expressão pessoal da missão reconciliadora da Igreja. A obra de reconciliação passa sempre através do coração do homem, de todo homem porque a paz é um dom de Deus confiado à responsabilidade dos homens e somente a graça santificadora de Cristo - pelo ministério da Igreja - pode regenerar o coração dos fiéis e torná-los criaturas novas, artífices de paz, testemunhas da justiça. Os fiéis devem ser educados a olhar com sinceridade a sua vida na luz da verdade, a se abrirem com confiança aos sacerdotes, a celebrar frequentemente o sacramento da reconciliação, a levar frutos de conversão com sua vida reconciliada. Será importante estar atento a não criar confusão na consciência dos fiéis com ensinamentos e opiniões divergentes, na teologia, na pregação, na catequese, na direcção espiritual, em relação a questões graves e delicadas da vida cristã.
O cuidado com o aspecto celebrativo, dando adequada importância à Palavra de Deus proclamada e explicada e adaptando oportunamente o ritual à mentalidade e à cultura dos diferentes povos africanos, ajudará a vivificar a prática do sacramento e a impedir que termine num gesto formalístico e avulso da vida e do compromisso cotidiano do Cristão.
A este propósito, como sugere o Instrumento de trabalho - pode ser frutuoso do ponto de vista catequético e pastoral, em particular circunstâncias, realizar celebrações comunitárias do sacramento da Reconciliação. A celebração comunitária da Reconciliação - lê-se na exortação pós-sinodal Reconciliatio et Poenitentia - “por causa de seu caráter comunitário e pela modalidade que a distingue, ressalta alguns aspectos de grande importância: a palavra de Deus ouvida em comunhão tem um efeito singular em relação à sua leitura individual, e sublinha melhor o caráter eclesial da conversão e da reconciliação” (Reconc. et Poeniten., nº 32). A celebração comunitária do sacramento da reconciliação, segundo as normas estabelecidas pela Igreja deve, porém, encontrar o seu ápice na confissão e absolvição individual dos penitentes, e nem pode ofuscar de nenhum modo a celebração individual do sacramento como momento de encontro pessoal com a graça da conversão. A reconciliação de cada penitente é, de fato, o “único modo normal e habitual da celebração sacramental” (ibid.).
Os sacerdotes, em particular, devem ser preparados, desde os anos de sua formação, a celebrar pessoalmente e frequentemente o sacramento da reconciliação e, não obstante as múltiplas incumbências pastorais, devem estar disponíveis a acolher os fiéis desejosos de se encontrar sacramentalmente com a misericórdia de Deus. Na formação dos sacerdotes, assim como dos religiosos e das religiosas se deve, portanto, cuidar de transmitir aos jovens a doutrina católica sobre o sacramento da penitência, mostrando as raízes bíblicas e patrísticas, e cuidar para que nas casas de formação estejam à disposição confessores prudentes e fervorosos.
Acreditamos que será de grande ajuda à Igreja na África, nas responsabilidades que a esperam no futuro, repropor aos fiéis a saudável doutrina católica da reconciliação como um evento de graça que brota da reconciliação com Deus, que leva à reconciliação com si mesmos, que abre novos caminhos com os irmãos e com as irmãs, seja qual for, e que se estende para abraçar numa renovada harmonia toda a criação.

[00331-06.05] [IS013] [Texto original: italiano]

- S. E. R. Dom Alfred Leonhard MALUMA, Bispo de Njombe (TANZÂNIA)

O compromisso de criar riqueza para reduzir a pobreza e a miséria e melhorar a qualidade de vida das populações na África representa uma parte e uma porção do compromisso portante de proclamar o Evangelho, para criar reconciliação, justiça e paz. Isso implica a criação e a gestão de empresas públicas e privadas guiadas por empresários ajudados por adequados valores éticos. Tais esforços ajudarão a transformar o mundo, melhorando as condições de trabalho dos mais fracos.
Enquanto a Igreja na África trabalhou activamente na promoção da assistência sanitária e da educação, que são parte de sua missão evangelizadora, não foi feito muito em relação a uma planificação sistemática em termos de reforço de sua sustentabilidade económica e financeira. Por causa deste desequilíbrio, um grande número de programas pastorais da Igreja africana depende ainda muito dos doadores. O perdurar desta tendência aumenta o risco de sacrificar a própria autonomia e propriedade nos programas, projectos e estruturas, em detrimento da Igreja e dos beneficiários (IL 23).
Entre as condições que contribuem para a credibilidade do testemunho da Igreja no campo da reconciliação, da justiça e da paz, está a criação de organismos e empreendimentos financeiros e económicos que sustentem as actividades pastorais da Igreja. Para poder cumprir plenamente a própria função profética, o pagamento de um justo salário aos trabalhadores deve ser visto como fazer justiça e ser justos. Por este motivo peço que a Igreja na África considere seriamente o aspecto da sustentabilidade financeira. Seguindo a Populorum progressio, que promove o desenvolvimento integral, a Igreja deve estar presente nas lutas contra todo tipo de pobreza humana. Se a Igreja não se torna inovadora nos instrumentos e nas maneiras de potenciar as bases, o compromisso de levar reconciliação, justiça e paz permanecerá inadequado. Conforme a doutrina social da Igreja, a Igreja na África necessita da coragem de criar condições sociais que permitam a população atingir aquela plenitude que lhe foi dada por Deus.
Segundo a tradição da doutrina social católica, que define o bem comum como a soma de todas as condições sociais que permitem às pessoas, tanto em grupo quanto individual, atingir a própria realização mais plenamente e facilmente, para obter reconciliação, justiça e paz é preciso que sejam criadas as justas condições sociais para as pessoas e as sociedades. Uma base financeira sustentável na África abrirá o caminho para a realização humana não em termos de ganhar mais para satisfazer desejos e necessidades, mas em termos de conduzir uma vida humana mais plena, segundo a missão de Jesus que veio para que nós possamos ter vida e tê-la em abundância (cf. Jo 10, 10).
1. É de grande importância o envolvimento dos leigos na planificação, melhoramento e distribuição de produtos derivados de empresas económicas sustentáveis. Uma verdadeira pertença e o apoio da família de Deus (a Igreja) significa também buscar da criatividade dos leigos e oferecer a eles a possibilidade de assumir eficazmente a sua função nos vários níveis de actividades internas da Igreja, incluindo o aspecto do bem-estar material.
2. Vigilância: a sustentabilidade económica deve permanecer um meio para um fim, um instrumento a serviço da evangelização. Jesus nos coloca em guarda, porque é difícil para um rico entrar no Reino de Deus (cf. Mc 10, 23). Ao mesmo tempo ocorre abandonar a mentalidade de tornar popular aquela pobreza degradante que poderia representar um obstáculo ao conseguimento da vida eterna. Devemos evitar ambos extremos. Aqui as escrituras nos são de guia: Senhor, não me dê a pobreza que leva à vanglória e à arrogância, nem a pobreza que me impulsiona a roubar (cf. Pr 30, 8-9). Os empreendimentos económicos são conduzidos e temperados pelos valores humanos e espirituais com uma dimensão pastoral.
3. Uma efectiva sustentabilidade de nossos empreendimentos económicos dependerá da eficiência e da boa gestão segundo a modalidade do bom administrador. Na verdade é preciso que a Igreja promova a gestão empresarial, mas o segredo do sucesso está no sublinhar e cultivar valores humanos autênticos e profundamente espirituais. A solução é fundamentar a sustentabilidade sobre as sólidas bases da fé.
4. Ouçamos o que nos diz o Santo Padre Bento XVI na Caritas in veritate no nº 36.

[00332-06.04] [IS014] [Texto original: inglês]

ERRATA CORRIGE (V)

- Boletim N. 27 - 17.10.2009

Pág. 8

Substituir:
Il prossimo Bollettino n°28 sarà pubblicato martedì 20 ottobre 2009 a conclusione della Diciassettesima Congregazione Generale del mattino.)
com:
O próximo boletim n°28 será publicado na terça-feira 20 de otubro de 2009 na conclusão da XVII Congregação Geral da manhã.

AVISOS

- COLETIVAS DE IMPRENSA
- “POOL”
- BOLETIM SYNODUS EPISCOPORUM
- COBERTURA DE TV AO VIVO
- NOTICIÁRIO TELEFÓNICO
- HORÁRIO DE ABERTURA DA SALA DE IMPRENSA DA SANTA SÉ

COLETIVAS DE IMPRENSA

A terceira Coletiva de Imprensa sobre os trabalhos sinodais (com a tradução simultânea em italiano, inglês, francês e português) realizar-se-à Sexta-feira 23 de outubro 2009 (após a Nuntius), por volta das 12h45, na Sala João Paulo II da Sala de Imprensa da Santa Sé. Participarão:

- S. E. R. Dom John Olorunfemi ONAIYEKAN, Arcebispo de Abuja (NIGÉRIA), Presidente de Comissão para a Mensagem
- S. E. R. Dom Youssef Ibrahim SARRAF, Bispo do Cairo dos Caldeus (EGITO), Vice- Presidente de Comissão para a Mensagem- S. E. R. Dom Francisco João SILOTA, M. Afr., Bispo de Chimoio, Segundo Vice-Presidente do Simpósio das Conferências Episcopais da África e Madagascar (S.E.C.A.M./S.C.E.A.M.) (MOÇAMBIQUE), Membro de Comissão para a Mensagem

A quarta Coletiva de Imprensa sobre os trabalhos sinodais (com a tradução simultânea em italiano, inglês, francês e português) realizar-se-à sábado, 24 de outubro 2009 (após a Nuntius), por volta das 12h45, na Sala João Paulo II da Sala de Imprensa da Santa Sé. Participarão:

- S. Em. R. Card. Peter Kodwo Appiah TURKSON, Arcebispo de Cape Coast, Presidente da Associação das Conferências Episcopais da África Ocidental (A.C.E.A.O./A.E.C.W.A.) (GANA), Relator Geral
- S. E. R. Dom Damião António FRANKLIN, Arcebispo de Luanda, Presidente da Conferência Episcopal (ANGOLA), Secretário Geral
- S. E. R. Dom Edmond DJITANGAR, Bispo de Sarh (CHADE), Secretário Geral

As Coletivas de Imprensa são presididas pelo Rev. Pe. Federico LOMBARDI, S.I., Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Secretário ex-ufficio da Comissão para a Informação da II Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos.

Os fotógrafos e operadores audiovisuais (cinegrafistas e técnicos) para obter a autorização de acesso devem dirigir-se ao Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais.

“POOL”

Estão previstos “Pools” de jornalistas credenciados para entrar na Sala do Sínodo, possivelmente, para a oração de abertura das Congregações Gerais no início da manhã, nos seguintes dias:
- Sexta-feira 23 de Outubro de 2009
- Sábado 24 de Outubro de 2009

No Escritório de Informação e Credenciamento da Sala de Imprensa da Santa Sé (na entrada, à direita) serão colocadas à disposição dos jornalistas listas de inscrição aos “Pools”.

Para os “Pools” os fotógrafos e os operadores TV devem dirigir-se ao Pontifício Conselho das Comunicações Sociais.

Os participantes nos “Pools” devem estar às 08h30 no Setor Imprensa, montado diante da entrada da Sala Paulo VI, de onde serão acompanhados por um membro da Sala de Imprensa da Santa Sé (para os jornalistas) e por um membro do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais (para os fotógrafos e operadores TV). É solicitado um traje apropriado à circunstância.

BOLETIM SYNODUS EPISCOPORUM

O próximo boletim n° 29 será publicado na sexta-feira 23 de outubro de 2009, na conclusão da décima oitava Congregação Gerae da manhã.


COBERTURA DE TV AO VIVO

Serão transmitidas, ao vivo, através de monitores na Sala das Telecomunicações, na Sala dos jornalistas na Sala João Paulo II da Sala de Imprensa da Santa Sé:
- Domingo 25 de Outubro de 2009 (09h30): Solene Concelebração da Santa Missa de encerramento do Sínodo (Basílica de São Pedro)

Eventuais variações serão publicadas quando for possível

NOTICIÁRIO TELEFÓNICO

Durante o período sinodal estará em função um noticiário telefónico:
- +39-06-698.19 com o Boletim ordinário da Sala de Imprensa da Santa Sé;
- +39-06-698.84051 com o Boletim do Sínodo dos Bispos, parte da manhã;
- +39-06-698.84877com o Boletim do Sínodo dos Bispos, parte da tarde.

HORÁRIO DE ABERTURA DA SALA DE IMPRENSA DA SANTA SÉ

A Sala de Imprensa da Santa Sé, por ocasião da II Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos permanecerá aberta conforme o seguinte horário, de 2 a 25 de outubro de 2009:
- Até sábado 24 de Outubro: 09h – 16h
- Domingo 25 de Outubro: 09h – 13h

Os funcionários do Escritório de informação e credenciamento estarão à disposição (na entrada à direita):
- Segunda a sexta-feira: 09h – 15h
- Sábado: 09h – 14h

Eventuais mudanças serão comunicadas, quando for possível, através de anúncios no quadro de avisos da Sala dos jornalistas na Sala de Imprensa da Santa Sé, no Boletim da Comissão para a informação da II Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos e na área Comunicações de serviço do site de Internet da Santa Sé.

 

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