170
220.âEm cada nação, os habitantes desenvol-
vem a dimensão social da sua vida, configuran-
do-se como cidadãos responsáveis dentro de um
povo e não como massa arrastada pelas forças
dominantes. Lembremo-nos que «ser cidadão fiel
é uma virtude, e a participação na vida polÃtica é
uma obrigação moral».
180
Mas, tornar-se um
povo
é algo mais, exigindo um processo constante no
qual cada nova geração está envolvida. à um tra-
balho lento e árduo que exige querer integrar-se e
aprender a fazê-lo até se desenvolver uma cultura
do encontro numa harmonia pluriforme.
221.âPara avançar nesta construção de um
povo em paz, justiça e fraternidade, há quatro
princÃpios relacionados com tensões bipolares
próprias de toda a realidade social. Derivam dos
grandes postulados da Doutrina Social da Igreja,
que constituem o «primeiro e fundamental parâ-
metro de referência para a interpretação e o exa-
me dos fenómenos sociais».
181
à luz deles, desejo
agora propor estes quatro princÃpios que orien-
tam especificamente o desenvolvimento da con-
vivência social e a construção de um povo onde
as diferenças se harmonizam dentro de um pro-
jecto comum. Faço-o na convicção de que a sua
aplicação pode ser um verdadeiro caminho para
a paz dentro de cada nação e no mundo inteiro.
180
âC
onferência
dos
B
ispos
C
atólicos
dos
E
stados
U
nidos
, Carta past.
Forming Consciences for Faithful Citizenship
(2007), 13.
181
âP
ont
. C
onselho
«J
ustiça
e
P
az
»,
Compêndio da Doutri-
na Social da Igreja
, 161.