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daÃsmo como uma religião alheia, nem incluÃmos
os judeus entre quantos são chamados a deixar
os Ãdolos para se converter ao verdadeiro Deus
(cf.
1 Ts
1, 9). Juntamente com eles, acreditamos
no único Deus que actua na história, e acolhe-
mos, com eles, a Palavra revelada comum.
248.âO diálogo e a amizade com os filhos de Is-
rael fazem parte da vida dos discÃpulos de Jesus.
O afecto que se desenvolveu leva-nos a lamen-
tar, sincera e amargamente, as terrÃveis persegui-
ções de que foram e são objecto, particularmente
aquelas que envolvem ou envolveram cristãos.
249.âDeus continua a operar no povo da Pri-
meira Aliança e faz nascer tesouros de sabedoria
que brotam do seu encontro com a Palavra divi-
na. Por isso, a Igreja também se enriquece quan-
do recolhe os valores do JudaÃsmo. Embora al-
gumas convicções cristãs sejam inaceitáveis para
o JudaÃsmo e a Igreja não possa deixar de anun-
ciar Jesus como Senhor e Messias, há uma rica
complementaridade que nos permite ler juntos
os textos da BÃblia hebraica e ajudar-nos mutua-
mente a desentranhar as riquezas da Palavra, bem
como compartilhar muitas convicções éticas e a
preocupação comum pela justiça e o desenvolvi-
mento dos povos.
O diálogo inter-religioso
250.âUma atitude de abertura na verdade e no
amor deve caracterizar o diálogo com os cren-