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co e misericordioso, que há-de julgar os homens
no último dia».
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Os escritos sagrados do Islão
conservam parte dos ensinamentos cristãos; Je-
sus Cristo e Maria são objecto de profunda ve-
neração e é admirável ver como jovens e idosos,
mulheres e homens do Islão são capazes de dedi-
car diariamente tempo à oração e participar fiel-
mente nos seus ritos religiosos. Ao mesmo tem-
po, muitos deles têm uma profunda convicção de
que a própria vida, na sua totalidade, é de Deus
e para Deus. Reconhecem também a necessidade
de Lhe responder com um compromisso ético e
com a misericórdia para com os mais pobres.
253.âPara sustentar o diálogo com o Islão é in-
dispensável a adequada formação dos interlocu-
tores, não só para que estejam sólida e jubilosa-
mente radicados na sua identidade, mas também
para que sejam capazes de reconhecer os valores
dos outros, compreender as preocupações que
subjazem às suas reivindicações e fazer aparecer
as convicções comuns. Nós, cristãos, deverÃamos
acolher com afecto e respeito os imigrantes do
Islão que chegam aos nossos paÃses, tal como es-
peramos e pedimos para ser acolhidos e respeita-
dos nos paÃses de tradição islâmica. Rogo, implo-
ro humildemente a esses paÃses que assegurem
liberdade aos cristãos para poderem celebrar o
seu culto e viver a sua fé, tendo em conta a liber-
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âC
onc
. E
cum
. V
at
. II, Const. dogm. sobre a Igreja
Lu-
men gentium
, 16.