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ADDRESS OF POPE JOHN PAUL II
TO MEMBERS OF THE HOLY YEAR PILGRIMAGE FROM MIAMI

Friday, 21 October 1983

 

Dear Brothers and Sisters in Christ,

It is a pleasure to greet the members of the Holy Year Pilgrimage from Miami, and I offer a special word of welcome to Archbishop McCarthy, Bishop Nevins and the many priests who have come as pilgrims to the Holy Land and to Rome. I am pleased, too, that Archbishop-elect De Paoli is able to be together with you in Rome before he sets out for his new mission in the service of the Holy See. It is a joy to meet with all of you during this year when you celebrate the 25th anniversary of the founding of your beloved Archdiocese.

The providential coincidence of the anniversary celebration and the Jubilee of the Redemption causes us to reflect on the hand of God in human history, on the fact that our individual lives and our lives together are caught up in the redemptive love of Jesus Christ. Christ is the Alpha and the Omega, the beginning and the end. He is the Master of our lives and the Lord of history. Although we live in a world marked by suffering that stems from sin and evil, we have faith in Christ, and so we never lose hope. We place our confidence in the mercy of God, believing that God’s mercy is more powerful than evil, stronger than death.

Dear friends in Christ, as you return to Miami, may the peace of Christ reign in your hearts. And may you be messengers of Christian hope and joy to all you meet.

God bless you all.

* * *

Caríssimos irmãos e irmãs de Portugal,

1. É com muita alegria que vos saúdo, nesta casa que é de todos os filhos da Igreja. A vossa presença me recorda que ao beijar, em Maio do ano passado, o chão da vossa terra, disse que esse gesto significava “amizade, pela amizade de que me via então rodeado” pelo Povo português. E depois de quatro dias de intensa vibração popular convosco, ao dizer o meu adeus pude assegurar que encontrei abertas as portas dos vossos corações. Por isso vos saudava: “Até à próxima”.

2. Viestes, neste Ano Santo da Redenção, como peregrinos à Cidade Eterna. Podeis sentir aqui, mais de perto, a força salvífica que animou, nestes 1950 anos, uma a uma, as gerações cristãs. Encontrais aqui o túmulo de São Pedro, que foi o primeiro a reconhecer Jesus de Nazaré como o Cristo, o Filho de Deus. E quando muitos dos seus discípulos o abandonaram, porque acharam dura demais a sua maneira de falar, Jesus se dirigiu aos doze apóstolos com uma pergunta decisiva: “Também vós quereis retirar-vos?”, Pedro respondeu em nome de todos: “Senhor, para quem havemos nós de ir? Tu tens palavras de vida eterna e nós acreditamos e sabemos que tu és o Santo de Deus”. 

Encontrais, aqui em Roma, também o túmulo de São Paulo, o grande apóstolo das gentes, que pôde dizer de si mesmo: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”.  Encontrais ainda as catacumbas, que continuam a falar do heroísmo dos primeiros cristãos, mártires pela fé em Cristo. Encontrais numerosas igrejas a testemunhar, através dos séculos, uma fé viva e intrépida.

3. Caríssimos irmãos e irmãs, hoje o Sucessor de São Pedro vos confia esta mesma mensagem de fé dos Apóstolos, tão profundamente enraizada nesta cidade: aproveitai essa vossa peregrinação a Roma para aprofundar a fé em Cristo Redentor e o vosso empenho de vida cristã. Ao passardes pela Porta Santa, enriquecei-vos dos sentimentos de penitência, reconciliação e de fidelidade à Igreja. Levai para a vossa querida terra esta mensagem do Ano Santo da Redenção. Levai a alegria da salvação e da reconciliação. E a todos abençoo, de coração: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, Ámen.

 

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